Professores da rede municipal de Salvador declaram greve por tempo indeterminado

Trabalhadores protestaram na Praça Campo Grande nesta terça-feira (6). Eles pedem revisão da proposta de reajuste salarial apresentada pela prefeitura.

Professores da rede municipal de Salvador declaram greve por tempo indeterminado
Divulgação

Os professores da rede de educação municipal de Salvador declararam greve, por tempo indeterminado, nesta terça-feira (6). Os profissionais atenderam a uma convocação da APLB-Sindicato e protestaram na Praça Campo Grande para sinalizar a insatisfação com a proposta salarial apresentada pela Prefeitura da capital baiana.

O sindicato dos professores informou, por meio de nota, que recebeu a nova proposta da prefeitura no dia 29 de abril. A proposta prevê um reajuste linear de 4% no salário da categoria, divido em duas parcelas: 2% a partir de maio e 2% a partir de outubro.

Mas os trabalhadores rejeitaram a proposta, considerando-a insuficiente para garantir o piso nacional do magistério, conforme a Lei do Piso do Magistério, que prevê o reajuste anual do salário mínimo para professores. A greve dos professores ainda prevê uma série de movimentações por parte da categoria. Na quarta-feira (7), outro protesto será realizado, às 10h, na Estação da Lapa.

Professores da rede municipal de Salvador realizaram um protesto nesta terça-feira (6), na Praça Campo Grande — Foto: APLB-Sindicato

Professores da rede municipal de Salvador realizaram um protesto nesta terça-feira (6), na Praça Campo Grande — Foto: APLB-Sindicato

Além da revisão da proposta de reajuste salarial, os professores exigem melhores condições de trabalho, como climatização nas salas de aula, materiais pedagógicos e valorização profissional.

A cidade de Salvador possui mais de 420 escolas municipais, espalhadas por toda a cidade e atendem milhares de estudantes diariamente. O g1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação (Smed) da capital baiana para entender como a greve irá afetar as aulas na rede municipal, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

Reprodução: G1